domingo, 14 de dezembro de 2014

Promessas de ano novo?

Mas logo eu que não sou cristão e portanto, não estou preso à ideia de que é no dia 31 de dezembro que começa meu novo ano, fui cair nessa? Talvez porque hoje é véspera do meu ano novo pessoal, estritamente pessoal e inspirado pela maravilhosa Sônia Hirsch, decidi que ocorrerão mudanças na alimentação e no meu estilo de vida. Nunca concordei com a ideia de que envelhecer é sofrimento e muito menos com a ilusão que a juventude é ouvir isso, fazer aquilo e se propor a fazer outro algo... Não é por aí, ontem, após acordar cedo, arrumar a casa (coisas que eu adoro), recusei uma ida a uma boate (ou balada, não sei porque mas a palavra boate não me agrada, nada de moralismos aqui, ok?) da moda com uma amiga querida. Dirigir, entrar em uma festa que certamente não vai tocar o que me atrai, gastar muito dinheiro, beber pouquíssimo ou nada (o que seria o correto, já que iria dirigir), filas, gente se fazendo de bonita e saudável... perdi a paciência com programas assim. Decidi ficar em casa, assistir bons filmes e acordar cedo de novo no domingo, sem pressa, sem sentir que meu corpo está em parafuso por noites mal dormidas e não sobrecarregar meu fígado. Será que isso é saúde e qualidade de vida? Eu adoro festas, adoro beber, sou fumante. Então, não me vejam como exemplo a ser seguido (quanta pretensão, acorda). Vou ver apenas no que dá meu projeto de mudar algumas coisas. Sinto que as coisas estão intimamente ligadas. Há uma política, uma forma de ser e um estilo de vida que vem sendo propagado como o ideal ou o que está na moda. RECUSO-ME A ACEITAR QUALQUER IMPOSIÇÃO! E meu projeto cabe a mim. Vamos ver no que dá, título alias, que havia escolhido para o blog, mas que não estava disponível. Até mais!